sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A FORMIGUINHA E A NEVE

Um exemplo de superação das dificuldades, na esperança de sempre alcançar os objetivos. Ela tenta resolver com tudo o que encontra na volta, quando não consegue, busca a Deus(Ihhh, acho que não é só com a formiga que isso acontece...)


NARRADOR: Certa manhã de inverno uma formiguinha saiu para seu trabalho diário. Já ia muito longe a procura de alimento, quando de repente um floco de neve caiu e prendeu seu pezinho. Aflita vendo que não podia se livrar da neve, e iria assim morrer de fome e frio, voltou-se para o sol e disse:
 FORMIGA: Hó sol, tu que és tão forte, derrete a neve que prendeu o meu pezinho.
 NARRADOR: E o sol indiferente nas alturas falou:
 SOL: Mais forte do que eu é o muro que me tapa.
 NARRADOR: Olhando então para o muro a formiguinha pediu:
 FORMIGA: Hó muro tu que és tão forte que tapas o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
 NARRADOR: E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas:
 MURO: Mais forte do que eu é o rato que me rói.
 NARRADOR: Voltando-se então para o ratinho que passava apressado, a formiguinha suplicou:
 FORMIGA: Hó rato, tu que és tão forte, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
 NARRADOR: Mas o rato que também ia fugindo do frio gritou de longe:
 RATO: Mais forte do que eu é o gato que me come!
 NARRADOR: Já cansada a formiguinha pediu ao gato:
 FORMIGA: Hó gato, tu que és tão forte, que comes o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
 NARRADOR: E o gato sempre preguiçoso disse bocejando:
 GATO: Mais forte do que eu é cão que me persegue...
 NARRADOR: Aflita e chorosa a pobre formiguinha pediu ao cão:
 FORMIGA: Hó cão tu que és tão forte que persegues o gato come o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
 NARRADOR: E o cão que corria atrás de uma raposa, respondeu sem parar:
 CÃO: Mais forte do que eu é o homem que me bate.
 NARRADOR: Já quase sem força, sentindo o coração gelado de frio a formiguinha implorou ao homem:
 FORMIGA: Hó homem, tu que és tão forte que bate no cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
 NARRADOR: E o homem sempre preocupado com o seu trabalho respondeu apenas:
 HOMEM: Mais forte do que eu é a morte que me mata.
 NARRADOR: Trêmula de medo, olhando para a morte que se aproximava a pobre formiguinha suplicou:
 FORMIGA: Hó morte, tu que és tão forte que mata o homem que bate no cão que persegue o gato que come o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
 NARRADOR: E a morte que nada fala impassível respondeu...
 MORTE: Mais forte do que eu é Deus que me governa....
 NARRADOR: Quase morrendo, então a formiguinha orou baixinho...
 FORMIGA: Meu Deus, o senhor, que é tão forte, que governas a morte, que mata o homem, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
 NARRADOR: E então, Deus que ouve todas as preces sorriu, estendeu a mão por cima das montanhas, e ordenou que viesse a primavera.
No mesmo instante no seu carro de ouro a primavera desceu por sobre a terra,
enchendo de flores os campos, enchendo de luz os caminhos.
E vendo a formiguinha quase morta gelada pelo frio, tomou-a carinhosamente entre as mãos e levou-a para seu reino encantado, onde não há inverno, onde o sol brilha sempre e onde os campos estão sempre cobertos de flores.
  
SOL: Mais forte do que eu é o muro que me tapa.
MURO: Mais forte do que eu é o rato que me rói.
RATO: Mais forte do que eu é o gato que me come!
GATO: Mais forte do que eu é cão que me persegue...
CÃO: Mais forte do que eu é o homem que me bate.
HOMEM: Mais forte do que eu é a morte que me mata
MORTE: Mais forte do que eu é Deus que me governa
Créditos: TeatroCristão.Net

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